Margarida

No jardim da vida

Hoje não há

Tristeza maior

À de Margarida

Que chora num canto

Exposto no meio

Da multidão

Nenhuma flor sabia

O que se escondia

Atrás do reflexo

do espelho dela

a flor amarela

a flor Margaria

Hoje o sol dela morreu

A lua entristeceu

O peito esmoreceu

e o riso esqueceu

de sorrir

Nem cravo, nem rosa

Nem verso, nem prosa

Nem arlequim

Margarida foi morta

Pela morte do amor

Bem no meio do vale

Da Paraíba da saudade

Ela hoje era dor

Era toda dor

A flor margarida do amor

para minha avó, com muito amor

Ie
Enviado por Ie em 29/03/2009
Reeditado em 17/07/2009
Código do texto: T1512232
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