A virgem e o poeta
Encantou o poeta
Com um simples olhar
E tornou-se quieta
Mas estava a amar
E o poeta, coitado
De desejo ardia
Estava mesmo encantado
Com aquela guria
A mocinha inocente
Não podia avançar
Mas estava fervente
Desejando beijar
E o poeta chorava
Pois já tinha aliança
Novo amor não contava
Complicou sua andança
Não podia iludir
Não queria deixar
Tentou mesmo fugir
Mas bom pecado é amar!