Fome de Amor
A fome que me consome
Não é física de alimento
É a falta da tua presença
Desassossego pequeno,
Mas parece enorme
Essa sede quase me mata
E só água já não basta
Parece deserto esse lugar
E só tua saliva há de ser
O oásis para minha sede saciar
Esse cansaço incurável
Que me faz perder a direção
Só deseja repousar numa rede
Trançada com fortes nós
Presa às paredes do teu coração