ORIENTA-TE!
Não temas as corujas em silêncio
Olhas a noite sem tantas brumas
Fujas da morte precoce e dos arrepios
Lança-te ao mar, branca espuma
Hás de encontrar o cimo, o desvario
Quando tua boca em verve anunciar
O amor que se oculta neste peito vadio
Poeta aceita o que tenho para te dar!
Trago especiarias, cravo canela...
Prenda virtuosa, um botão de rosa
Vou ao extremo por uma cantadela!
Sou mui bela, Tu podes baixar as velas
Por ora, recua-te, sei que sou cheirosa
Não desoriente, mais só depois da capela!