Do jeito antigo
Sem essa de telefone! Vem falar comigo,
me olhar nos olhos, daquele jeito antigo.
Quero te sorrir daquele jeito mais que amigo.
Ouvir com os meus olhos a tua gargalhada.
O teu jeito agitado quando encurralada
pelo galanteio descarado deste teu camarada.
Quero tocar a tua pele macia
numa tarde dessas qualquer dia
de tudo e de todos vazia.
Uma tarde sem hora para acabar.
Uma conversa que não veja o tempo passar.
Quero ver você me negar.
O amor que sentes sem fim .
Não fujas do desejo de mim.
Faz-me sentir teu jasmim.
Abraça-me, me beija embevecida.
De um vinho de amor combalida.
Como o último anelo da vida.
Busque em meus braços o prazer
perdido na brincadeira de não ter.
Vem uma única vez viver.
Ser esse amor da vontade tua.
Envolver teu corpo na minha pele nua.
Curtir mesmo sem lua.
O luar por trás da cortina.
Escondendo o sol da esquina.
Te amo desde menina!
Perdoa outra vez meu devaneio.
Ainda sonho encontrar um meio
de ser do teu biscoito o recheio.
Vamos nessa, me telefona! Fala comigo,
Com a tua voz meiga, do jeito mais que amigo.
Falando de coração, daquele jeito antigo...
Este texto faz parte da coletânea Alma Nua de Ivo Crifar, pela editora Baraúna.
Sem essa de telefone! Vem falar comigo,
me olhar nos olhos, daquele jeito antigo.
Quero te sorrir daquele jeito mais que amigo.
Ouvir com os meus olhos a tua gargalhada.
O teu jeito agitado quando encurralada
pelo galanteio descarado deste teu camarada.
Quero tocar a tua pele macia
numa tarde dessas qualquer dia
de tudo e de todos vazia.
Uma tarde sem hora para acabar.
Uma conversa que não veja o tempo passar.
Quero ver você me negar.
O amor que sentes sem fim .
Não fujas do desejo de mim.
Faz-me sentir teu jasmim.
Abraça-me, me beija embevecida.
De um vinho de amor combalida.
Como o último anelo da vida.
Busque em meus braços o prazer
perdido na brincadeira de não ter.
Vem uma única vez viver.
Ser esse amor da vontade tua.
Envolver teu corpo na minha pele nua.
Curtir mesmo sem lua.
O luar por trás da cortina.
Escondendo o sol da esquina.
Te amo desde menina!
Perdoa outra vez meu devaneio.
Ainda sonho encontrar um meio
de ser do teu biscoito o recheio.
Vamos nessa, me telefona! Fala comigo,
Com a tua voz meiga, do jeito mais que amigo.
Falando de coração, daquele jeito antigo...
Este texto faz parte da coletânea Alma Nua de Ivo Crifar, pela editora Baraúna.