UM AMOR CHAMADO MEU (Amor meu que a ti pertence) - Retrô
Ele era simples gota de vida que se fecundou em sua essência;
Era sinfonia lírica que esvoaçava e que pousou em suas cordas;
Era uma difícil construção que tomou forma em sua paciência;
Ele era um visitante improvável a quem você abriu as portas!
Ele era uma chuva fina a quem você tornou inundação;
Era uma luz de vela que se tornou o sol do meio dia;
Era um admirador do céu, hoje, em você, constelação;
Ele era um sorriso tímido, que agora é a mais pura alegria!
Ele era um lutador inútil, que perdia sempre pra si mesmo;
Era a palavra duvidosa, que já não cria no seu próprio crer;
Era fogo em palha molhada, era a viagem que me levava a esmo;
Ele era minha triste vaidade e o que por outra jamais conseguiria ser!
Ele era o que pensava ter sido e que se descobriu de fato;
Era um espinho perigoso, que num bouquet de emoções se transformou;
Era meu escrito sem letras e que fazia de mim um esquecido hiato;
Ele era uma sensação sem título, que agora se chama Amor!