Ausência de Som
... e a voz se perdeu na imensidão!...
Nunca mais ouvirei o seu doce canto;
Estou neste calvário, enquanto
o pranto corrói o meu coração!
Estou só! Das horas perdi a noção!...
- Meu Deus! Por que fui amá-la tanto?
Ela se foi!... Perdi todo o encanto!
Não sei o tamanho da solidão!
- Por onde andará meu espírito de luz?
Sinto o corroer da carne nesta cruz!
Não meço a distância entre Terra e Céu!...
Ainda guardo o retrato da alma bela!
Contento-me com o clarão da vela...
Pra tocar o meu rosto envolto em véu!...
Ribeirão Preto, 20 de janeiro de 2004.
13h24 min.
... e a voz se perdeu na imensidão!...
Nunca mais ouvirei o seu doce canto;
Estou neste calvário, enquanto
o pranto corrói o meu coração!
Estou só! Das horas perdi a noção!...
- Meu Deus! Por que fui amá-la tanto?
Ela se foi!... Perdi todo o encanto!
Não sei o tamanho da solidão!
- Por onde andará meu espírito de luz?
Sinto o corroer da carne nesta cruz!
Não meço a distância entre Terra e Céu!...
Ainda guardo o retrato da alma bela!
Contento-me com o clarão da vela...
Pra tocar o meu rosto envolto em véu!...
Ribeirão Preto, 20 de janeiro de 2004.
13h24 min.