ETERNIDADE
Pela janela vejo ruas vazias,
Toco minha mão na vidraça gelada,
Olho ao redor...
Sinto-me em um estranho momento.
Uma voz do eterno toca em mim,
Um sentimento forte aprisiona-me.
Sinto de perto uma alma
Que tenta calar-me e chega
Vestida do novo e do medo.
Não me contento em apenas encontrar,
Não sei mais ser só um sonho ou uma visão.
Por alguns segundos, quero algo mais forte,
Permitindo esse encontro que é quase amor.
Que sentimento é esse que completa meu ser?
Não toco, mas sinto-me tocada,
Num toque leve como uma pluma...
Não beijo, mas sinto-me beijada
E num calor ardente,
Muito mais que o sentimento presente,
Há uma promessa de um amor,
Eterna em todas as nossas vidas,
Aquele que ficará comigo,
Nessa e naquelas que vieram ou virão.
O que tenho é a certeza que esta é a minha alma,
Que ela tem de mim a eternidade
E o vazio que só o amor pode preencher.
Adriana Leal
Revisado por Marcia Mattoso
Pela janela vejo ruas vazias,
Toco minha mão na vidraça gelada,
Olho ao redor...
Sinto-me em um estranho momento.
Uma voz do eterno toca em mim,
Um sentimento forte aprisiona-me.
Sinto de perto uma alma
Que tenta calar-me e chega
Vestida do novo e do medo.
Não me contento em apenas encontrar,
Não sei mais ser só um sonho ou uma visão.
Por alguns segundos, quero algo mais forte,
Permitindo esse encontro que é quase amor.
Que sentimento é esse que completa meu ser?
Não toco, mas sinto-me tocada,
Num toque leve como uma pluma...
Não beijo, mas sinto-me beijada
E num calor ardente,
Muito mais que o sentimento presente,
Há uma promessa de um amor,
Eterna em todas as nossas vidas,
Aquele que ficará comigo,
Nessa e naquelas que vieram ou virão.
O que tenho é a certeza que esta é a minha alma,
Que ela tem de mim a eternidade
E o vazio que só o amor pode preencher.
Adriana Leal
Revisado por Marcia Mattoso