HÁ DIAS, MEU AMOR, HÁ DIAS…

De sol

Há dias de chuva

Há dias de gente fútil

Há dias

De gente madura

Há dias, Meu Amor, há dias…

Em que te adoro

Mas que não te amo

Há dias assim

Porque o nosso amor

Apesar de Tudo

Penso não irá ter fim

Há dias, Meu Amor, há dias…

Onde o meu Amor está ausente

Em que o meu Amor cresce

Há dias em que me apetece estar só

Longe de toda a gente

Há dias, Meu Amor, há dias…

De paz e tranquilidade

Há dias de caos

Onde a minha bonança

Impõe uma tempestade

Há dias, Meu Amor, há dias…

Nos quais a Árvore do Amor

Pede para ser regada pelas nossas lágrimas

Mas há outros dias

Em que ela deve acolher

O sol das nossas alegrias

Há dias, Meu Amor, há dias…

De escrita errante

Da deturpação das suas regras

Há dias em que a melhor forma de dizer

“Amo-te”

São dias

De paz evanescente

E nunca

De uma presente guerra

Há dias, Meu Amor, há dias…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 23/03/2009
Código do texto: T1501255
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