HÁ DIAS, MEU AMOR, HÁ DIAS…
De sol
Há dias de chuva
Há dias de gente fútil
Há dias
De gente madura
Há dias, Meu Amor, há dias…
Em que te adoro
Mas que não te amo
Há dias assim
Porque o nosso amor
Apesar de Tudo
Penso não irá ter fim
Há dias, Meu Amor, há dias…
Onde o meu Amor está ausente
Em que o meu Amor cresce
Há dias em que me apetece estar só
Longe de toda a gente
Há dias, Meu Amor, há dias…
De paz e tranquilidade
Há dias de caos
Onde a minha bonança
Impõe uma tempestade
Há dias, Meu Amor, há dias…
Nos quais a Árvore do Amor
Pede para ser regada pelas nossas lágrimas
Mas há outros dias
Em que ela deve acolher
O sol das nossas alegrias
Há dias, Meu Amor, há dias…
De escrita errante
Da deturpação das suas regras
Há dias em que a melhor forma de dizer
“Amo-te”
São dias
De paz evanescente
E nunca
De uma presente guerra
Há dias, Meu Amor, há dias…