9- Amor (Doce-Volátil).
Por campos onde não cabem desistências,
entre as minúcias da noite,(longe do alvorecer).
Alvejado de luz o amor é velho companheiro,
astros e brilhos, silêncios...Dois corpos entrelaçam brincando de enamorar.
Muito além do que é dito, é fruto de “olhares”,
simples de viver, difícil cultivar.
Matando o tempo devagar, divagando sobre a lua (que revida o dia).
Pequenos momentos de fé, onde o tempo é medido pelo cansaço (nunca por ponteiros).
Guardando a chuva para mais tarde, devolvendo por respeito as pétalas de uma rosa violada.
Emantados em purpura violante, envolvidos pelo próximo (jamais saudosos de antes)