DELÍRIO ARDENTE
Esse louco sentimento entrecortado de paixão
Rege-me nas sendas que enlouquece e tortura,
Ecoa em gritos pelos céus, como uma explosão
Numa dor que não cessa levando-me à loucura.
Pensamentos que habitam comigo em meu leito
Trazendo-me lembranças de tristes dias outonais.
Caprichosamente queimando voraz em meu peito,
Numa mistura de desejos e sensações paradoxais.
Perto de ti, me acalmo e aos pouco adormeço
Sonhos lindos de amor que vão me embalando
Onde tudo se aplaina, me acalma e eu esqueço
Num eclodir do amor que marcas vão deixando.
Reflito bastante, geometria que não posso entender
Tenho dúvidas e indecisão de um homem incoerente,
Concluindo que tudo em mim são decotes de você
Eflúvios de amor de um indecifrável delírio ardente.
Escola do poeta/RJ - 08/03/2003
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