LIBERDADE DA RAZÃO

Pensar já não adianta

Minha mente cansou

Pensa em círculos; não muda

Esta rodando como um CD riscado.

Quero libertar-me do pensar

Estacionar minha mente repetitiva

Soltar-me dos pensamentos

Deixar meu corpo ir sem pensar.

Gritar! Liberdade; a liberdade

Fluir como o próprio mar

Que meu limite seja meu próprio limite

Ignorar este mundo asneiro.

Loucos; loucos são esses passantes

Loucos por suas verdades

Mentem até seus amores

Amores brutais desleais.

Ilusionistas; sonâmbulos

Não acordam ao pôr do sol

Caminham impregnados

Impregnados por suas verdades.

Verdades; mentiras bem contadas

Amores prisioneiros delirantes

Maldito o fruto desses ventres

Espalhados contaminando a Terra.

Dissociados; delirantes da razão

Razão da mentira re-contada

Cantam com lágrimas aos olhos

A triste miséria vivida.