Rosas de cerejas e damascos
Falta-me o teu amor presencial,
o que só platonicamente não nos interessa
e por isso deixo em branco o último verso
antes de dizer-te de nós dois tudo o que falta.
Como crido, a esperança é botão de rosa,
a rosa vermelha de que tu tanto gostas,
os beijos das cerejas tão vistosas
e os damascos com que ainda não te presenteei.
Eu ainda te peço as palavras não ditas,
as que não me podem ser esquecidas
e devem vir hoje mas jamais depois.
Findo o poema com um bouquet de vermelhas dadas
e na esperança de um beijo, um abraço apertado
feito repetidamente de mim e para nós dois...