Um deserto de mim

Olhei meu caminho sem fim,

A fadiga da insônia sem dimensão

Um vazio exposto de fraturas,

Minha paixão inútil, petrificada

Meu corpo na eminência do outro

Uma vastidão de silencio sepulcral

Reticências da solidão no monte de sal

Mascarado rosto de rugas mutuas

Inútil agonia das minhas águas

Olhei meu tudo, no nada concreto

Na miragem da nostalgia

Onde meus braços penderam