Amor à porta
Decorou a casa com a flor do jardim,
Perfumou-a de felicidade total;
Vestiu-se de púrpura sem igual,
Buscando hino, para um fim.
As mãos alisavam a face rosada
A flor crescia nos pomares da alegria,
Ao receber com grandeza, amavelmente,
A mística visita da nobre magia.
Mas que maravilha, que anjo de beleza
A visão da qual ele se nutria
Da choupana sua mais bela moradia.
Não era princesa, nem deusa.
Era ternura que de subito batia
Àquela casa até então vazia!
Decorou a casa com a flor do jardim,
Perfumou-a de felicidade total;
Vestiu-se de púrpura sem igual,
Buscando hino, para um fim.
As mãos alisavam a face rosada
A flor crescia nos pomares da alegria,
Ao receber com grandeza, amavelmente,
A mística visita da nobre magia.
Mas que maravilha, que anjo de beleza
A visão da qual ele se nutria
Da choupana sua mais bela moradia.
Não era princesa, nem deusa.
Era ternura que de subito batia
Àquela casa até então vazia!