Lua dos amores em devaneio
Doa-se sem receio até o amanhecer,
Viajam na transparência da prata cor, a descer
Até o chão em raios, fulgura, em seu seio.

No beijo carente, a seda
Se espalha até os calores dos mares
Em ricos recantos de embriaguez em olores
A se propagar até as curvas plenas.

Ah! Que magia, sedução
Num sopro noroeste, beijos nos mistérios
Caminham calados, até os mormaços dos brios!

Neste afago incessante
O respirar que se prolonga em véus
De grande imensidão, nesta lua em céus!

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Fhatima