Dispensável
Eu não preciso que você me ame,
Nas tardes de verão ensolaradas...
O Sol bem me amará, sem que reclame,
Embora talvez deixe algumas sardas.
Eu não preciso que você me ame,
Se é primavera e o ar me beija doce.
Além, nos campos, flores em enxame
São sempre luz. São mesmo antes que fosse
A imensidão azul, gélido inverno
E o ar já frio, rude e fustigante.
Se os pólos são o lar do gelo eterno,
Por mim, faz-se completo o meu instante.
Mas chega o outono e as flores viram frutos,
A voz da passarada refestela
E brilham estes meus olhos enxutos,
Se bem que a minha rua seja aquela,
Na qual você não passa há muito tempo,
Porque, que alguém me ame, eu não preciso...
Eu não preciso que você me ame,
Nas tardes de verão ensolaradas...
O Sol bem me amará, sem que reclame,
Embora talvez deixe algumas sardas.
Eu não preciso que você me ame,
Se é primavera e o ar me beija doce.
Além, nos campos, flores em enxame
São sempre luz. São mesmo antes que fosse
A imensidão azul, gélido inverno
E o ar já frio, rude e fustigante.
Se os pólos são o lar do gelo eterno,
Por mim, faz-se completo o meu instante.
Mas chega o outono e as flores viram frutos,
A voz da passarada refestela
E brilham estes meus olhos enxutos,
Se bem que a minha rua seja aquela,
Na qual você não passa há muito tempo,
Porque, que alguém me ame, eu não preciso...
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