Memórias de mim

Minha memória quase não perde nada

Das boas coisas acontecidas

Nem das amizades conquistadas

Nem das paixões quase esquecidas

A nenhuma sensação palpável

À minha mão se torna insensível

Nenhum desejo que seja saudável

Mesmo que seja repreensível

Até as coisas findas que me foram lindas

Decerto sempre me ficarão

E a essência das flores sempre será bem vinda

Pois é dela que minha memória sente tesão

Angelo Tomasini
Enviado por Angelo Tomasini em 17/03/2009
Reeditado em 26/03/2009
Código do texto: T1490851
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