Memórias de mim
Minha memória quase não perde nada
Das boas coisas acontecidas
Nem das amizades conquistadas
Nem das paixões quase esquecidas
A nenhuma sensação palpável
À minha mão se torna insensível
Nenhum desejo que seja saudável
Mesmo que seja repreensível
Até as coisas findas que me foram lindas
Decerto sempre me ficarão
E a essência das flores sempre será bem vinda
Pois é dela que minha memória sente tesão