SILÊNCIO, SIM, SILÊNCIO…
Naquela Praia
Onde nunca há sol
Apenas as estrelas
E o seu eco sem som
Nem se ouve
Sequer o mar
Silêncio
Dos beijos desejados
E prometidos
Que nunca te cheguei a dar
Silêncio, sim, silêncio…
Do vento
Que toca nas montanhas
Onde me refugio
De Ti
Ou de mim
Não o sei dizer ao certo
Se do nosso principio
Se do nosso fim…
Silêncio, sim, silêncio…
Numa elegíada
Fúnebre
Ou funesta
Ao que de nós
Ainda resta
Em mil sóis
Em demasiados planetas
Que compõem aquilo que sou
E que destilam
O álcool de que é feito
A minha alma de poeta
Na ressaca perfeita
De letras
E poemas
Que nunca deixarei de te dar
Porque Te Amo
Em silêncio
E tudo o resto me é indiferente
Tudo o resto
Não interessa…
Silêncio, sim, silêncio…