Saudade

Porque de tanta amplitude em meu peito?

Desta solidão pespontada de aço

Da insônia sombria em meu leito?

O! Doloroso manto negro!

Tu sabes das fagulhas que fere meus olhos

Do sussurro dos mares nos abrolhos

Virei os olhos para não chorar

Nem olhei a janela de par em par

Enxuguei meus soluços secos de saudades, cheios de mar