7- Amor (Quando acaba)
O cobertor solitário abraça a cama vazia,
São dias de ruína. Hinos sem refrão, olhos sem alma.
Os anfiteatros e flores, dançando sozinhos sem nenhum fragor,
(ecos de horror)
Seus braços pequenos não impetram o firmamento.
Retratos de um passado em toda casa. Desocupada de vidraças brancas.
Sua vida estancada, seu corpo exausto (cicatrizes de amor).
Ele e canta seu desamor, afrontado de paixão (entorpecido de solidão).
E como em todo clichê, bebidas e cigarros. Nostalgia e mau humor.
Fecha os olhos para deixar de existir. Abre os braços para receber ventania e chuva.
Seus dias passam em câmera lenta.