O Bandoleiro do Apocalipse
Parado no paradeiro
Com um céu cinzento sobre minha cabeça
Pelo dia inteiro
Você não deixa que eu te esqueça
Beber o mel dos teus olhos
Perder-me entre os teus dedos
Sonhar contigo teus sonhos
Enrolar-me nos teus cabelos
Crer nas tuas certezas
Inebriar-me no teu cheiro
Navegar na tua pureza
Matar cada um dos teus medos
Galopar entre raios e trovões
Feito um bandoleiro do apocalipse
Sem preocupar-me com maldições
Ou com teus traços tristes
Navego por sete galáxias
Em meu navio espacial
Ou minha nave fantástica
Do meu próprio quintal
Só pra ver se encontro
Nesse universo de desejos
Em algum desses desencontros
Os lábios do teu beijo