Amor...

Amor que minha carne consome

Vele por meus desejos infames

Seduza o abraço que te foge

Algemando-o antes que te abandone.

Amor que minha alma entorpece

Qual droga, inspirada, escondida,

Roube o beijo que te foge

Prendendo-o a tua boca maldita.

Amor que, de tão grande, é escárnio

Comparado ao amor de qualquer sorte

Limita-me a enxergar-me por dentro

Mostrando-me que não posso ser forte.

Ódio, então se apresente,

Apague as palavras queridas

Cure os males, aos quais me rendo,

E destrua o amor que me assombra a vida!

Li Vaz
Enviado por Li Vaz em 14/03/2009
Reeditado em 22/04/2009
Código do texto: T1486078
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