Eternamente

Prenda-me nas madeixas longas dessa liberdade,

Afaga-me no aroma doce que amarga minha língua,

Abraça-me no sabor amargo que delicia meu sonho.

Seriam tão simples esses loucos momentos,

Entrelaçados na correnteza de um sorriso,

Que desembaraça as águas e te leva embora.

Se ainda pudesse viver para sempre,

Correria mil línguas através do mundo,

Guardando os diamantes de um céu em seus olhos.

Escondendo em seu beijo,

Todo um amor,

Das palavras de um livro sem fim...

Gabriel Russelle
Enviado por Gabriel Russelle em 12/03/2009
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