DAS TERNURAS E ALEGRIAS DO TEU DOCE CORAÇÃO!

Hei de pedir sim
A mãe nossa, fé e proteção
Que nos livre dos males
E cismas...
Incisão já nos fez
Enxertados dos prismas
Divinais a saber
Rama em embase
Raízes fundas
Que destina
Fortalecer-nos...
De minha muda fala
Nada que te faça cerca...
Que cada ato enfim
De ti se acerque
E na ternura que embala
Mimo te faça
E em taça
Te oferte
O gosto nobre da alegria farta!
Beijo derramando êxtase em teu coração...
A nosso favor, a exuberância de magia tanta... Humanos e divinos!

Ana Maria Gazzaneo

Irmã, filha de Calíope!
Na fala; argumentos que deitados ao vento,
Não expressam o puro sentimento;
De tantas falas, esquecemos o quão puro é o alimento
Entregue sem lastimas e sem lamentos,
Assim, aceito tuas flores ditosas e em silencio as guardo,
Não sei em que tempo, estarei cheio, por agora sou vazio.
E faço provisões,
E, arredio ao movimento que o mundo; perfaz
Clamo contra esta alegria: Conjuros de sofrimentos!
Desespero; de causas medidas e acertadas no descaminho da vida!
Ah Irmã! Nossas raízes, permanecem na terra distante,
De onde partimos, pequeninos e temerosos,
Nossa casa, nosso chão, saudades que escondemos, vivendo de ilusão
Saudades, que a cada dia se faz mais intensa, e assim nosso verso é choro; mudo! Carregado de perguntas, jamais respondidas,
Nossos corações, são estações de rogos, templos de escolhos,
Minha taça, minha consciência pesada, fruto do homem que teima a barbárie,
Anão degredado do seio paterno, desventurado filho que roga retorno.
Agora deito e durmo, sonho! E no sonho sou poeta, feliz, vivido e nada temo!

RABE
Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 12/03/2009
Reeditado em 12/03/2009
Código do texto: T1482965
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