Do livro "Reverência ao encontro" ... Encontro
Os ventos são os caminhos que voam,
nas plumas fortes das asas,
carregando meu único recado,
a palavra sem pecado,
purificando a poluição do homem,
espalhada no espaço.
Quero encaminhar para o sul a prece,
menos geada aos cafezais,
que não queimem os trigais.
Quando ao norte partires,
que o frescor fique na terra árida,
e o grão semeado viceje portentoso,
levando a miséria embora.
Ah, quando chegares ao centro-oeste,
faças luz, ilumine a cabeça,
fazendo da alvorada o pico,
a chama eternamente acesa.
No sudeste faça um rodamoinho,
girando meus poemas até que...
bem próximo a você,
encontrem uma fresta,
penetrem, façam a festa,
mesmo que cheia de saudade
mas, emoldurando o encontro,
recortado em cada talho do seu rosto.
E nos caminhos que voam,
sussurrando cantigas,
ouça a palavra amiga,
o eterno despontar de um novo dia,
imutável como nosso primeiro encontro.
Os ventos são os caminhos que voam,
nas plumas fortes das asas,
carregando meu único recado,
a palavra sem pecado,
purificando a poluição do homem,
espalhada no espaço.
Quero encaminhar para o sul a prece,
menos geada aos cafezais,
que não queimem os trigais.
Quando ao norte partires,
que o frescor fique na terra árida,
e o grão semeado viceje portentoso,
levando a miséria embora.
Ah, quando chegares ao centro-oeste,
faças luz, ilumine a cabeça,
fazendo da alvorada o pico,
a chama eternamente acesa.
No sudeste faça um rodamoinho,
girando meus poemas até que...
bem próximo a você,
encontrem uma fresta,
penetrem, façam a festa,
mesmo que cheia de saudade
mas, emoldurando o encontro,
recortado em cada talho do seu rosto.
E nos caminhos que voam,
sussurrando cantigas,
ouça a palavra amiga,
o eterno despontar de um novo dia,
imutável como nosso primeiro encontro.