Vinte quatro horas
 
Mais vinte e quatro horas sem o teu amor
Driblo o amor como se fora uma desgraça
A cada hora que passa é um terror
Que tenho que atravessar aquela praça
 
Sem olhar para as flores do nosso jardim
Foi lá que tudo começou quando você regou
A minha rosa, as margaridas e o jasmim
Foi no meio dessas flores que você me amou
 
Fizemos um tapete e nos demos com amor
Em meio dos zumbidos das abelhas e a luz do luar
Tudo foi muito lindo e você provou do meu sabor
 
Beijou minha boca e provou do meu mel
No céu, as andorinhas e, na tua boca, o licor
Que ficou quando foi descortinado o meu véu
 
Sol pereira
 
12/03/2009