CORAÇÃO VORAZ

Nunca serei escrava de um amor
Sempre serei livre como um pássaro
Meus grilhões são minhas asas
Que voam livres pelo espaço
Amores entre meus dedos deslizaram
Foram fogo em extinção
Meu coração cigano venera aventuras
Sempre voraz como leão
Sempre liberta de sacrilégios
Não procuro me aninhar
Sim a vida não a morte
Por mares bravios a singrar
Ariscar sem medo de perder
Habitar uma ilha perdida
Viver um amor sem santidade
Não compreender o valor da vida
Empecilhos ultrapassar
Sentir o vento no rosto bater
Fraquejar e levantar
Em uma destas pousadas talvez até morrer
Sonhar depois fazer planos
Sem querer realizar
Tudo isto é que me encanta
Para que então me desvencilhar
Do fogo desta vida
E deste céu que é meu lugar?

 
Jorgely Alves Feitosa
Enviado por Jorgely Alves Feitosa em 10/03/2009
Reeditado em 08/10/2018
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