EM NÚPCIAS
Deixa-me beber desse veneno impuro
Que o teu lábio encerra...
Na tua mira venenosa eu quedo
Qual presa acuada pelo medo
De uma serpente a sós...
Em tua alcova eu estou vencido
Pelos pecados de um amor ruído
Aos tons de tua voz.
Com beijos bebes meus desejos fartos,
E te alimentas de pudor ao quarto,
E matas-me de amor.