Amor de Desespero

Incontinente sempre em ti

perco-me o nome,vulgo em si,

deixando o sempre em mim

aferta-te o incontente a ti.

Inconteste amor minuto,

mirante sentimento perdido,

tão sempre teve o lume

de algo destemido.

Ínclito coração incorruto.

Ver-te jogada ao nojo.

Não pensar-te que teu amor

for-te de te por outro

Inconsútil vivo agora.

Incréu de ser amado.

Inculpar-te é meu dever

pávido e impudico.

Paulo Pauta
Enviado por Paulo Pauta em 10/03/2009
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