Nada, nos mata a sede,
nada, nos cala a fome,
nada, nos afoga na alma o desejo,
que nos consome...
Um vulcão em erupção,
todas as vezes que na minha lava te vens queimar...
Um desabrochar,
um grito no ar...
A minha sede de amar,
desejar, entregar,
és paixão,
tesão,
meu vulcão, meu furacão...
V!ver só aprendi,
depois que no amor te senti...
Deixei cair a chuva em mim,
levantei o coração, despejei a alma no teu corpo,
fiz no luar a nossa oração...
O teu amar me faz o meu tudo entregar...
O teu amor é um cristalino,
o sol da minha V!da, me aquece,
me apetece...
A água que me afoga,
o vento que me inebria o pensamento,
levanta os pés da terra,
contigo vou até para a guerra...
Vem que eu quero te amar,
cada minuto é muito tempo sem te ver,
vem na fonte o amor beber,
saborear,
aprisionar nas nossas mãos o nosso gostar...