brincadeira de criança

pouco demais se precisa

pra que você se defina

como uma linda princesa;

na minha vã realeza,

sei, você não se adivinha,

mas soberana reaje

e pela vida me rege;

e eu a pensar no ultraje

que meu desejo persegue:

ser como um súdito teu

que, mesmo sendo plebeu,

quer teu amor e consegue!

ah, como é doce brincar,

com as palavras correr,

como é bom imaginar

que pode acontecer

o que a gente mais quer:

ter de uma bela mulher

o que a gente quiser

e até o seu coração,

mesmo que só ilusão

seja o que a gente mereça,

mesmo que a gente não cresça

e só pareça brincar...

Rio, 09/03/2009

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 09/03/2009
Reeditado em 09/03/2009
Código do texto: T1477333
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