Minha flor

Oh flor que aflora ao do sol nascer!

Tu que exalas dos eflúvios a mais grácil emanação...

A ti, dou-te o nome que eu te dei ao teu nascer...

A uma amarela a que beijou um beija-flor chamei dente-de-leão...

Procurei dentre as mais puras a fonte de água límpida...

Com tal flúido regarei tuas pétalas rosadas...

E cuidarei de tuas cores para que sejam olhadas...

Mas te guardarei para que sem mim pareças ríspida.

Dos jardins o meu tem a flor mais bela!

E dela sou o príncipe e ela, minha Cinderela...

Se em teus lábios está o néctar, queria ser uma abelha...

Se eu buscasse o meu destino entre as flores, escolheria a rosa...

Uma única chamada Rosana que me olhou garbosa...

E com ela viveria como se provando do néctar comece ambrósia...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 09/03/2009
Reeditado em 09/03/2009
Código do texto: T1476871
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