Deusa

Caminhei e sobre a ponte parei, olhei
Para o infinito e não te avistei, baixei
A cabeça e pela mesma estrada retornei.

Durante o trajeto muito meditei, colhi
À alegria das flores, amores sinceros
Que para minha verdade um dia sonhei.

A relva de branco nevoeiro orvalhava
Pássaros cantavam a imensidão do amor
Mas a noite ignorava os seres em labuta
Fazendo-me, além de Poeta, um sofredor.

(Ó minha deusa, quando trará tua presença,
Caricias verdadeiras do amor?)

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 09/03/2009
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