A Lua no Vale
Neste vale prateado de lua,
leito de meus amores,
quero cantar às flores
a canção da montanha.
Eis meu viver:
a procura de um bardo.
Onde estás, meu amor tardio?
Hoje tem luar, mas em meu coração
há tanto, tanto frio.
És todo o amor.
Aquele que reina em meu lirismo,
em minha saudade.
Amo-te tanto!
Mas tu fechas os olhos e me esqueces!
Quando a aurora brotar
com suas lindas cores
matizando de encanto
o amor que tanto procurei,
despertarei de meu lindo delírio de luar
certa de que beijei tua boca,
até que alguém me diga, de forma vadia:
- Bom dia!
Neste vale prateado de lua,
leito de meus amores,
quero cantar às flores
a canção da montanha.
Eis meu viver:
a procura de um bardo.
Onde estás, meu amor tardio?
Hoje tem luar, mas em meu coração
há tanto, tanto frio.
És todo o amor.
Aquele que reina em meu lirismo,
em minha saudade.
Amo-te tanto!
Mas tu fechas os olhos e me esqueces!
Quando a aurora brotar
com suas lindas cores
matizando de encanto
o amor que tanto procurei,
despertarei de meu lindo delírio de luar
certa de que beijei tua boca,
até que alguém me diga, de forma vadia:
- Bom dia!