Doce Espanto
Cada vez que te vejo
Sou tomado por um doce encanto
Misto de medo e espanto
Então, o lobo que trago em meu coração uiva
Minha alma chora
Não! Você não fez mal algum
Indiferentemente nunca quis te fazer o bem
Somos como trens a carrilhar
No mesmo trilho e mesma direção
Não há encontro, nem podes me esperar
Vejo te a minha porta como a escutar meus segredos
Percebo, vem a dor
A imensa vontade de te dar um tiro ou uma flor
De me abrir ou de me esconder
Morrer para você viver
A sofrer esta dor
Que se veste de ódio
Pra fugir do amor