SENHORA POETISA
A Ana Maria Gazzaneo - poetisa
És tu, mulher poetisa; vaso rico;
De melodiosas palavras, o teu canto
Inebria meus sentidos;
Meu coração abrumado, faz-se sol desmedido,
E minha mente, se irradia em versos comprometidos,
Sou da humana espécie; espírito ainda incorrigível,
Vagueando pelas sombras, temendo e querendo
O sussurro de um tema, que me faça um homem... Preferido
E nos teus versos, que não se diga: homem perdido!
Fez-se poeta, clamou, chorou, e ainda é o mesmo incorrido
Sortilégio,
Afamado bandido
Responsável por minhas dores, objetivo de meus desfavores
E vos peço, poetisa; que nas tuas preces, tu rogues a deus nossa mãe!
Um poeta, que nasça vestido de combate,
Um bravio senhor que lute sem temor
Desestruturando toda crença, desfazendo a dúbia sentença
Que nos separou,
Sois poetisa, sou poeta
És mulher, sou homem
O que temos a nosso favor?
A Ana Maria Gazzaneo - poetisa
És tu, mulher poetisa; vaso rico;
De melodiosas palavras, o teu canto
Inebria meus sentidos;
Meu coração abrumado, faz-se sol desmedido,
E minha mente, se irradia em versos comprometidos,
Sou da humana espécie; espírito ainda incorrigível,
Vagueando pelas sombras, temendo e querendo
O sussurro de um tema, que me faça um homem... Preferido
E nos teus versos, que não se diga: homem perdido!
Fez-se poeta, clamou, chorou, e ainda é o mesmo incorrido
Sortilégio,
Afamado bandido
Responsável por minhas dores, objetivo de meus desfavores
E vos peço, poetisa; que nas tuas preces, tu rogues a deus nossa mãe!
Um poeta, que nasça vestido de combate,
Um bravio senhor que lute sem temor
Desestruturando toda crença, desfazendo a dúbia sentença
Que nos separou,
Sois poetisa, sou poeta
És mulher, sou homem
O que temos a nosso favor?