Cinepoema 5: Casablanca
Não sei porque,
mas me deu uma vontade
de falar de Casablanca.
Não tem nada a ver
Nunca fui lá
O filme? Vi uma pá de vezes
Por quê Casablanca?
Não tenho um bar
Nosso amor não começou
Nem terminou em Paris
Não estamos em guerra
Não vou esperar você
Entrar pela porta,
Linda como sempre
E saudar o pianista
Pelos velhos tempos
Pedindo saudosa:
“Toque, Sam, aquela música”
Não, nada disso.
Casablanca? Por quê?
Por, ser, quem sabe,
Uma linda história
Triste, mas bela
Como foi a nossa,
Sem final feliz
Nem eu posso dizer
A qualquer hora
“Toque outra vez, Sam!”
Não existe o Sam
Nem o piano
Nem o bar
Nem muito menos você.
Casablanca fica longe
Bem longe...
Muito longe...
Não sei porque,
mas me deu uma vontade
de falar de Casablanca.
Não tem nada a ver
Nunca fui lá
O filme? Vi uma pá de vezes
Por quê Casablanca?
Não tenho um bar
Nosso amor não começou
Nem terminou em Paris
Não estamos em guerra
Não vou esperar você
Entrar pela porta,
Linda como sempre
E saudar o pianista
Pelos velhos tempos
Pedindo saudosa:
“Toque, Sam, aquela música”
Não, nada disso.
Casablanca? Por quê?
Por, ser, quem sabe,
Uma linda história
Triste, mas bela
Como foi a nossa,
Sem final feliz
Nem eu posso dizer
A qualquer hora
“Toque outra vez, Sam!”
Não existe o Sam
Nem o piano
Nem o bar
Nem muito menos você.
Casablanca fica longe
Bem longe...
Muito longe...