Embriagada de dor !

Embriagada de dor !

Embriagada de dor !

Minha alma tão sofrida

Qual esboço de pintor

Marcou a minha partida

Algo profundo e tão belo

Emoção que desconheces

No imaginário castelo

Que deu azo a tuas preces

Incapaz de amar o sonho ...

A teu pesar... fugaz luxuria

Talvez um temor medonho

Próprio de tua *melúria

Manejaste a lei da sorte

Lá nos campos de Cúpido

Jogaste a minha na morte

Sem ao amor dar ouvido

Deste horror eu tenho pena

À que, **louçã me parecia

Triste ilusão, triste cena

Foi um sonho, fantasia

Esperança abandonada

Cruel arma do destino

Onde o peito e alma brada

E a fronte, ao fado inclino !

São Paulo, 04/03/2009

Armando A. C. Garcia

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

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* Pessoa dissimulada

** Graciosa, gentil