lãmina

Leio no brilho do teu olho

meu corpo-dado como morto-

re-nascido.

Escrevo na folha do teu corpo

meu nome-antes sem voz nem paz-

re-citado.

Calado e inteiro ao teu lado

te ofereço a face

te estendo a mão

e estou ao alcance da tua alma.

Calma, eu posso te ver em mim

e me ver em ti:

Corpo e Alma:

reflexos, ecos, pedaços completos:

Amor.

Zorro Poeta
Enviado por Zorro Poeta em 04/03/2009
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