A Dama de Vermelho
O vestido vermelho de seda
bom de se tocar.
O decote generoso
descortinando paisagens
lúdicas e tranquilas,
mares e oceanos
calmos de se navegar.
Na mão um copo de Campari.
Brincas com as pedras de gelo.
Tua outra mão passeia
pelo pano rubro do sofá,
como se demarcasse o lugar
em que eu deveria me fixar.
Sorrio e enrubesço qual adolescente,
mas sento-me como homem
sedento de amor e carinho.
Nossas bocas vermelhas
se enlaçam com volúpia.
Nossos corações pulsam forte,
o sangue das veias em ebulição
explode em paixão mais rubra do que nunca,
escorre como uma lava incandescente,
para depois tornar tudo alvo, branco,
a brancura da paz, da paz de depois do amor.
O vestido vermelho de seda
bom de se tocar.
O decote generoso
descortinando paisagens
lúdicas e tranquilas,
mares e oceanos
calmos de se navegar.
Na mão um copo de Campari.
Brincas com as pedras de gelo.
Tua outra mão passeia
pelo pano rubro do sofá,
como se demarcasse o lugar
em que eu deveria me fixar.
Sorrio e enrubesço qual adolescente,
mas sento-me como homem
sedento de amor e carinho.
Nossas bocas vermelhas
se enlaçam com volúpia.
Nossos corações pulsam forte,
o sangue das veias em ebulição
explode em paixão mais rubra do que nunca,
escorre como uma lava incandescente,
para depois tornar tudo alvo, branco,
a brancura da paz, da paz de depois do amor.