Sobre o Amor e Kriptônia
No silêncio das intenções encobertas
Pelo véu de um amor sincero
Espera dormindo de portas abertas
O começo da tormenta do inferno!
Lançada, crava a lança em um peito...
Apaixonado, jogando-o ao chão
Lançando-me a cabeça em um devaneio
E um rodopio pós-trovão...
Fechando-me janelas
E abrindo-nos portas
Que dão em novas cidadelas
E velhas alegrias mortas
Rosas esmigalhadas
No muro de cal
A inocência não é nada
Perante o vendaval
O tempo vai fechando, entardece
A peçonhenta cobra contorce-se de dor
A lua cheia aparece
Com a estrela-guia da terra pra onde for!
Novos ventos beijam-nos o rosto agora
Pode não ser um novo início
Fim também tem começo embora
Seja o fim distante do convívio
Uma rosa sangra
Uma vermelha rosa
Uma sensação de esquerda
Inversa ao rumo da prosa
O vinho se derrama
O vento bate violentamente a porta
Tudo muda, não apenas a chama
Da vela que apagou-se torta
Não desperto do devaneio
E preciso Tê-la
Em vez, vejo um buraco negro
Destruindo a minha estrela
Confuso é tentar entender o efeito inebriante do amor!!!