Aquele amor.

Sem saber o que escrever.

Olhando aqui, pro caderno.

As mãos tensas a tremer.

Querendo sair do inferno.

Inferno de amor que prende.

E a ele o ser se rende.

A alma fica a procura.

De salvação, ou uma cura.

Tentando então se livrar.

Desta angustia de amar.

Será que existe remédio?

Porque amar é um tédio.

Quando não há esperanças.

Faz o homem ser criança.

E perder a lucidez.

Olhando aqui no caderno.

Eu tento fugir do inferno.

Esperando a minha vez..