Soneto de Carnaval
Cadê minha colombina, que não encontro
Passei a observar atentamente em todos os blocos
Fui a avenida dos desfiles das escolas de samba
Andei pelos coretos de bairros e não encontrei
Tirei minha máscara para ver se a encontrava
E ela pudesse ver meus olhos castanhos clarinhos, e quem sabe ela apareceria
Nada, movi céus e o escambau e na de minha colombina aparecer
Será que estou fadado a viver sem minha colombina
Pois se assim o for, cairei na boemia, ficarei trôpego e cantando
Quanto riso, ó quanta alegria, mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando pelo amor da colombina, no meio da multidão
Minha colombina cadê você..................
Djalma Pinheiro
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Quanto riso, ó quanta alegria, mais de mil palhaços no salão Arlequim está chorando pelo amor da colombina, no meio da multidão, versos extraídos de uma das mais bonitas pérolas da MPB Máscara Negra de Zé Kéti e Pereira Matos.