Indiferença
Indiferença
O que mais, tu queres de mim
Além desta paixão!... Será que não vê...
O quanto Amo você!...
Que o meu Amor não tem fim...
Não há outro ser, que Ama tanto assim!
Por ti meu corpo estremece...
Feito vulcão; e com nada parece
Este tufão; dentro de mim...
O fogo é árduo, o sangue é corrente...
O coração pulsa acelerado...
As veias delatam... Com o líquido quente!
Por este Amor, tão apaixonado...
Sinto as loucuras deste Amor ardente
E na alma o desejo; para ser amado!
Com tantas indiferenças...
Fazes-me chorar...
Não me Amas... Como deverias Amar!
Está em mim - o brilho de teu olhar
E das tuas lembranças...
Não apagar - o sonho das esperanças
Que um dia este Amor conheceu
A criatura que eu imaginava - a mais vil
Azul, linda e celeste - como o vinil...
E do teu Amor!... O peito encheu
Quando do teu líquido fumegante bebeu...
Veneno gotejante de teu epilábil...
Escorreste do calor - inferior do lábil
E de Amor... Por ti morreu!
(Dolandmay)