Colo ardente

No brilho dos olhos alinhos

O atordoado amor premer

Ao suar poemas entristeces

Os pensamentos de ciúmes

De montanhas no lugar

O mar forte açoita abstinente

Empalidece o desejo nos abrolhos

E o rugido de vacas aberra

O curral é alimento da terra

O nutrido crescente a temer

Clareia a manhã na alma

E o ardor da luz a conjugar

No colo ardente espalma

Entregue ao amor acalente.