SILÊNCIO DE AMOR

Depois de ter passado por maus

bocados ao longo de um tempo

longo demais, tudo indica que

acostumei a conviver com o silêncio...

Nesse comum viver, não existe diálogo com

ninguém a não ser eu com meus pensamentos,

onde faço as ponderações e eu próprio respondo

o que bem entendo.

Foi difícil afazer-se, foi como deixar de respirar

e por consequência, sobressaltos inopinados,

súbitas lágrimas com visões aterrorizantes

e amargas...

Não desejo dizer o quanto paguei por

esse desamor, seu preço foi alto demais,

agora, o meu prêmio foi acostumar a

viver com menos do que sempre precisei...

E o silêncio fala comigo, consola-me nas

noites de frio, leva-me por onde quer,

coloca-me nos braços de outrora

só que não me diz o porquê não fui feliz...

Wil
Enviado por Wil em 28/02/2009
Código do texto: T1462501