A irrelevância do amor

Te observo ali quieto , cheio de ternura num sono sossegado e tranqüilo...

Os traços do teu rosto na mais perfeita sintonia confirmam o que meus olhos transmitem para dentro do meu ser...

Toda a profundeza do teu descanso sereno, faz com que meu corpo inteiro transborde de desejo, de cuidado...

Sob o acariciar cauteloso das minhas mãos te sinto seguro e tenho orgulho em proporcionar tal segurança com o meu amor..

Sem nenhuma pressa deslizo meus dedos por cada centímetro do teu corpo, reconhecendo e identificando com os olhos fechados cada pedacinho de você que já sei de có...

Sou capaz de sentir o arrepio da tua pele em contato com a minha, ultrapassando os sentidos do teu consciente adormecido....

Com um sorriso ,apenas recebo a confirmação de que é recíproco toda a Constancia dos nossos sentimentos...

E desejo apenas te transmitir toda essa paz e confiança através da intensidade do mais puro sentir...

Ainda te olhando detalhadamente, absorvo a energia que meu eu necessita e que só você é capaz de produzir...

Com a leve brisa do ambiente, inevitavelmente inalo tua respiração agradável e sei que sou vulnerável á tua presença

Dependente ! de tudo aquilo que aprendi em pouco tempo ao conhecer, aceitar e admirar em tua personalidade , em teu caráter...

E que se espelha na mais profunda identidade que tua essência me apresentou...

Dominando, modificando e enlaçando sutilmente minha existência á tua...

Descartando e menosprezando a irrelevância real do amor...

Dêca Deca Dequinha em 18 de Fevereiro de 2009.

Andressa Pollari
Enviado por Andressa Pollari em 26/02/2009
Código do texto: T1458595
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