Vicio de você

Não mais direi, se te amo

Na virtude, no vicio de você

Ou o habito que tornou-se fome

Talvez os ventos, marés altas, plebe espírito das ribaltas,

Das noites sem alma, sem mascaras forjadas no cais

Despertando o anjo dormindo sobre o calhau

Domina-se a prece no silencio ensurdecedor

As ondas cobrindo-se de espumas tristes de amor

Pouca coisa consola meu jardim

As flores já não são felizes, abrigam-se nas lagrimas

Meu coração nas trevas procura a tua luz