MAR PLATÔNICO
Pétalas ao luar
Suas finas mãos
Deixaram flutuar
Que pousaram suavemente
No mar manso, verde escuro.
Ao longe,
O brilho de um navio
Cansado, ancorado.
Como eu neste carnaval.
Que retraído,
Apenas guardei a saudade,
Para obscuro da folia
Não lhe esquecer um segundo,
Nem sair de dentro
Do meu mundo de você.
Suave doçura, réstia
Lilás dourada do ocaso.
Beberei seu vinho como brinde
De algo que não sabe vingar!
Mas que vive platônico
No mar,
A lhe amar...
Salvador, 22/02/09
Carlos Barreto. (Barret)